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Mundo Cor de Rosa

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Especial sobre Crianças e Alergias: Prevenção às Alergias



 Embora, Graças a Deus a Hanna não possui alergias e é raro quando ela adoece, decidi escrever sobre isso. É comum crianças desenvolverem alergias, temos que ter cautela na decoração de casa e brinquedos dados a elas.



A forma mais econômica e eficaz de controlar as alergias, é reduzir as possibilidades e a intensidade da exposição a alérgenos.
Sabendo o agente causador da alergia, deve-se evitar ao máximo a proximidade este agente.



Ácaros - encapar colchões e travesseiros com capas de proteção antiácaros, limpar constantemente o quarto de dormir sem usar produtos com cheiro forte ou aparelhos à base de água e, finalmente, retirar o excesso de objetos, como livros, bichos de pelúcia, brinquedos, etc. Manter o ambiente sempre bem arejado e se possível permitir a iluminação solar.



Fungos -  são microscópios organismos vivos que se reproduzem durante o ano todo. O número de fungos no ar é afetado por vento, chuva e temperatura. 
A terra úmida dos vasos dentro de casa propicia o aparecimento de fungos, por isso, não regue demais as plantas e evite ter muitos vasos dentro de casa. Mantenha a casa bem ventilada e controle a umidade.
Limpe banheiros com desinfetantes ou alvejantes para diminuir a proliferação dos fungos.

Alérgenos de barata - Baratas podem ser encontradas em qualquer lugar que o homem habite, o que pode ser uma má notícia para as pessoas que tem sensibilidade aos seus alérgenos. Crianças que vivem em prédios com muitos habitantes e poucos cuidados de higiene apresentam risco aumentado de sofrer crises de asma, assim como outros sintomas alérgicos. As baratas se alimentam das mesmas substâncias que os humanos. Portanto, evite alimentar-se no quarto, sala de estar ou em outros locais de reunião. Desta forma, você limitará a presença de alérgenos de barata aos locais onde alimentos são preparados e na sala de refeição. Mantenha estes locais tão limpos quanto possível. Uma vez que as baratas proliferam em ambientes úmidos, atenção especial deve ser dirigida a locais em que pode haver acúmulo de água. Alguns prédios podem sofrer infestação por baratas. Procure avaliar este fato com seu médico e com os administradores do prédio ou autoridades sanitárias. A dedetização pode ser necessária.

Animais - Talvez você fique surpreso ao descobrir que não é alérgico ao pêlo do seu cão ou gato. Na verdade, seus sintomas são provavelmente causados pelas proteínas existentes na saliva, na urina e nas partículas de pele do animal. Levadas pelo ar, essas minúsculas proteínas chegam ao seu nariz, seus olhos ou seus pulmões. Em contato com o seu corpo, essas proteínas causam sintomas que incluem: espirros, coceira no nariz e coriza, olhos e gargantas inchados, irritados, coceira na pele e urticária.
Não ter animais em casa é a melhor maneira mais eficaz de evitar os sintomas. Mas, se isso não for possível, há outros meios de limitar o contato com o animal que está causando as alergias.
Veja algumas sugestões que podem funcionar:
• Mantenha o bichinho fora do quarto da criança e de outros locais onde ela passa muito tempo.
 Peça para uma pessoa não alérgica escovar o animal fora de casa, isso vai remover pêlos soltos e alérgenos.
 Proteja edredons e almofadas com capas plásticas para prevenir que fiquem cobertas de alérgenos.
Passar aspirador não é um modo eficiente para diminuir os alérgenos de animais, pois ele não limpa profundamente carpetes e tapetes. Na verdade, o aspirador pode espalhar partículas de alérgenos pela casa e piorar a situação.
Os alérgenos de animais domésticos podem ficar retidos em tecidos, como a roupa de cama, estofados e tapetes por até 12 meses depois que o animal tenha saído de casa.
Por isso, use capas em edredons e almofadas e troque carpetes por pisos frios ou assoalho de madeira.

Alimentos - As crianças são as mais susceptíveis à alergia de alimentos. É por isso que um recém-nascido deve ter a alimentação retardada e nos primeiros meses de vida só deveria tomar leite materno. É para que não entre em contato com o alimento sem que seu sistema imunológico esteja totalmente formado. No entanto, é comum que a alergia a determinado tipo de alimento desapareça com o passar do tempo.
Segundo dados da Sociedade Brasileira de Alergia, estima-se que cerca de 2,5% das crianças recém-nascidas experimentam reações de hipersensibilidade ao leite de vaca no primeiro ano de vida. Estudos demonstraram que ao longo de três anos, 50% das crianças com alergia ao leite de vaca se tornam insensíveis em um ano, 70% com dois anos e 85% com três anos. Em crianças jovens leite, ovo, amendoim, soja e trigo respondem por aproximadamente 90% das reações de hipersensibilidade, enquanto que em adolescentes e adultos o amendoim, frutos do mar e castanhas correspondem a 85% das reações.

Picadas de insetos - Alergia a picadas de insetos é mais comum em crianças que em adultos. As picadas de formigas, vespas, marimbondos e abelhas são as que podem causar reações alérgicas graves, de inchaço no local a choque anafilático, dependendo da susceptibilidade da pessoa. Já as picadas de mosquitos, pulgas e outros insetos domiciliares provocam apenas reações locais, como vermelhidão e coceira e tendem a desaparecer depois de algumas horas.
A pessoa que tem este tipo de alergia é bom consultar um médico para ver quais os cuidados a serem tomados em caso de picada. Além disso, é importante que o paciente fique afastados de lugares propícios a insetos, como matos e mangues, e usar sempre sapatos fechados, meias, luvas e repelentes quando estiver em locais sujeitos a maior exposição.

Remédios - Além de inchaços, é comum a reação alérgica aos remédios causar problemas respiratórios e tosse. Mas a principal resposta é cutânea. Não há como prevenir, o único jeito é, ao perceber qualquer reação, anotar o nome do remédio e conversar com o médico. Os medicamentos derivados de microorganismos, aqueles que exigem uma fermentação de fungos, como a penicilina e a sefalosporina (antibiótico) são mais propícios a causarem reação. Porém, é difícil definir quem realmente é alérgico a eles porque cada organismo funciona de um jeito.


"Consulte não a seus medos mas a suas esperanças e sonhos. Pense não sobre suas frustrações, mas sobre seu potencial não usado. Preocupe-se não com o que você tentou e falhou, mas com aquilo que ainda é possível a você fazer."
                                                                Beijos, beijos e beijos

Férias em casa com diversão garantida

  As férias de Dezembro está chegando e muitos papais não viajarão, devido a isso decide postar ideias para quem irá ficar em casa com a criançada sem ser tedioso.





Receitas para fazer junto com os filhos

A cozinha não precisa ser um lugar proibido. Se você supervisionar de pertinho, isso pode ser muito divertido. Com segurança, os baixinhos podem - e devem - colocar "as mãozinhas na massa" e preparar deliciosos pratos. Biscoitinhosbolo de caneca, cupcakes, muffins, minibolos, brigadeiros, pizzas, sanduíches....

Uma obra de arte em casa

Sabe aquelas fotos 3 x 4 de membros da família que você guarda na carteira? Elas podem ser um estímulo para a criação de uma árvore genealógica. Basta recolher umas folhas secas em algum parque, ajudá-los a desenhar o caule em uma cartolina e ir colando as fotos entre as folhas.
Mas deixe que eles pensem e faça perguntas como: "o vovô é pai de quem?". Depois de pronto, exponha no quarto ou em alguma parte da casa para que a criança se sinta importante por ter criado algo. Após um tempo, você pode tirar.

Jogo da memória sustentável

A diversão do jogo da memória dura um tempão e é ótima para eles. O que você acha de aproveitar aquele monte de figurinhas repetidas dos álbuns dos personagens infantis favoritos das crianças? É só colar cartolina atrás. Isso também acaba com a frustração de abrir o envelope e dar de cara com uma figurinha repetida. Tudo se aproveita!

Esse livro virou teatro

Que tal pegar os livrinhos favoritos deles e montar uma peça de teatro? Fotos recortadas de revistas podem virar fantoches, basta colocar cartolina atrás, para ficar firme. Cole palitos de sorvete para segurar os personagens e pronto.
O palco pode ser o encosto do sofá ou a mesa da cozinha e o show pode ficar marcado para a hora que seu marido chegar do trabalho.




 Questão de tamanho
As escolhas das crianças costumam ser sábias: em geral, elas optam por brincar daquilo que mais as desafia em sua fase de desenvolvimento. Por isso, ajuda bastante ter uma ideia do que pode chamar a atenção do seu filho, dependendo da faixa etária.
Até 1 ano: os bebês bem pequenos estão começando a perceber o mundo ao seu redor pelos sentidos. É fácil diverti-los oferecendo mordedores, brinquedos que possam ser levados à boca, chocalhos, bolas para apertar e arremessar, coisas que sirvam para fazer barulho suave. É interessante também oferecer livros de borracha ou de pano para que mordam e manuseiem e forrar o chão para deixá-los mais livres (engatinhando, rolando, andando com apoio).
No calor –que é o caso--, um banho mais demorado (ou mesmo sem compromisso de ser um banho propriamente) é uma opção. “Vale encher a banheira de brinquedinhos de banho, copos plásticos, talheres plásticos e qualquer coisa que chame a atenção do bebê e com a qual ele possa brincar na água. É diversão garantida”, sugere Motta.
Os pais podem usar lençóis para brincar de esconder a si próprios ou ao pequeno.
De 1 a 3 anos: os bebês a partir de 1 ano gostam de puxar e empurrar coisas. Pode ser a cadeira da cozinha, uma caixa de papelão, um carrinho, um caminhão. Também gostam de subir e descer de coisas. É possível improvisar “degraus” com almofadas e travesseiros, banquinhos baixos, colchões e montar um circuito a ser percorrido pela criança, com ajuda e supervisão dos adultos, dependendo da faixa etária e da mobilidade do pequeno.
Peças e blocos de montar (adequados para a idade e usados com supervisão para não serem engolidos) são bem vindos também, bem como quebra-cabeças com peças grandes e brinquedos de encaixe.
Com supervisão, é possível dar giz de cera, lápis, tinta, massinha de modelar. Como a criança nessa faixa etária ainda põe tudo na boca, é preciso oferecer gizes grandes e estar sempre por perto. Outra dica: “Dá para fazer massa de modelar caseira, com farinha, água, sal, limão e anilina”, diz Telma Scott, do Instituto Sidarta. Assim, se a criança colocar na boca, sem problemas. O mesmo vale para tintas. Ao invés de guaches, há receitas caseiras à base de anilina. E, claro, a diversão com os pequenos já pode começar no preparo desses itens.
O lençol, aqui, vira cabana. Com bichinhos de pelúcia, é um acampamento na selva. Com bonecos e bonecas, uma casinha, uma cidade. Vai da criatividade da criança.
Luciane Motta sugere, ainda, levar as crianças para a cozinha. Com 1 ano, podem brincar, por exemplo, com a casca de um ovo cozido. Aos 3, podem descascar o ovo. São experienciais sensoriais importantes. Também podem ajudar a preparar e mexer ingredientes secos, ver como se espreme uma laranja e por aí vai. “Cozinhar junto é uma delícia. As crianças aprendem sobre medidas e volume, conversam com os pais, reforçam vínculos e ainda se divertem”, lembra ela.

"As crianças são quase sempre felizes, porque não pensam na felicidade. Os velhos são muitas vezes infelizes, porque pensam demasiadamente nela."
Paolo Mantegazza




terça-feira, 5 de novembro de 2013

O momento certo de desfraldar nossos anjinhos!

COMO DESFRALDAR MENINOS E MENINAS




Espere o momento certo

O segredo do sucesso do desfraldamento é só começar quando a criança realmente já tem capacidade física para segurar as necessidades (ou seja, tem controle esfincteriano). Embora existam crianças que conseguem fazer isso já com 1 ano e meio, outras só vão estar prontas depois de completar 3 anos.
Você talvez já tenha ouvido falar que meninos demoram mais para largar a fralda que as meninas, o que é verdade. E o primeiro filho também demora mais a desfraldar, se comparado com o irmão mais novo.
Estudos já demonstraram que, quando se tenta adiantar o processo, o que acontece é que ele acaba levando mais tempo. Ou seja: o resultado é o mesmo, mas começar antes da hora dá muito mais trabalho, e é bem mais estressante para todo mundo.
A primeira coisa a fazer, portanto, é usar nossa lista para ver se seu filho ou filha está mesmo pronto. Se você acha que sim, ótimo. Agora o importante é iniciar o processo num momento bem propício.
Veja abaixo alguns desses sinais. Você não precisa ter marcado absolutamente todos para começar. Procure identificar no seu filho ou filha a vontade de se tornar mais independente.

Sinais físicos

Anda com firmeza, e até consegue correr.
Faz bastante xixi de cada vez (e não de pouquinho em pouquinho).
Faz um cocô razoavelmente sólido, em horários mais ou menos previsíveis.
Fica "seco" por pelo menos três ou quatro horas, ou seja, os músculos da bexiga conseguem segurar a urina.

Sinais de comportamento

Consegue ficar sentado na mesma posição por entre dois e cinco minutos.
Consegue abaixar e levantar as calças.
Fica incomodado quando a fralda está suja ou molhada.
Demonstra interesse nos hábitos de higiene (gosta de observar os outros irem ao banheiro ou quer usar cueca ou calcinha).
Não demonstra resistência à idéia de usar o penico ou a privada.
Está numa fase em que gosta de colaborar, e não numa fase "do contra".

Sinais cognitivos

Consegue seguir instruções simples, como "vá pegar aquele brinquedo".
Entende que cada coisa tem o seu lugar.
Tem palavras para xixi e cocô.
Entende os sinais físicos de que está com vontade de ir ao banheiro, e consegue pedir para ir (ou até segurar a vontade um pouco).

Verifique se a rotina do seu filho está tranquila, sem grandes mudanças à vista. Novidades na escola ou na família tendem a atrapalhá-lo. Preste atenção também para ver se ele dá abertura para essa grande mudança. O ideal é que ele não mostre resistência quando você mencionar o assunto.

Deixe-o aprender pela imitação

Se vocês já não fazem isso em casa, deixe que seu filho e filha vejam o pai e a mãe fazerem xixi. Eles vão notar que há diferenças no jeito de urinar, e essa já será uma ótima oportunidade para explicar como os meninos e meninas usam o banheiro.
Providencie o equipamento correto 
A maioria dos especialistas recomenda o bom e velho penico, que dá mais segurança à criança. O adaptador para o vaso sanitário é ótimo porque evita a operação de lavar o penico (principalmente quando se trata de cocô), mas pode assustar seu filho no começo. Você pode guardar essa opção para quando ele já estiver bem treinado.
Existem penicos e adaptadores que contam com uma pequena elevação especial para meninos, para que o xixi não escape quando eles estiverem sentados. Mas tome cuidado: se a protuberância for muito grande, pode machucar seu filho na hora de sentar e levantar. O artifício não é necessário. Basta você ensinar o seu filho a colocar o pênis para baixo quando estiver sentado.
Um banquinho baixinho (com menos de 20 cm de altura), bem firme, é uma boa idéia para este momento. Ele pode ajudar seu filho a alcançar o vaso sanitário, se quiser fazer xixi de pé, igual ao papai, e vai ser útil na hora de lavar as mãos.
Livros ou desenhos sobre o assunto podem ajudar, mas não são essenciais.

Ajude seu filho a se acostumar ao penico

Mostre a ele que o penico é dele. Deixe-o sentar lá de roupa e tudo, se ele quiser. Depois, com calma, sugira que ele experimente sentar sem a roupa. Não se assuste se ele estranhar (é gelado!). Não force, só incentive com bom humor.
É preciso muito cuidado para não pressioná-lo, pois esse é um dos maiores erros que os pais cometem. É uma tentação difícil de resistir.
Caso se recuse a sentar no penico, brinque com um boneco ou um bichinho de pelúcia, colocando-o lá e fingindo que ele está fazendo xixi. Dá até para improvisar um peniquinho especial para o "amigo", se você achar que isso vai ajudar.

Compre cuecas "especiais"

Se der, leve seu filho com você à loja para escolher cuecas bem legais. Antes do passeio, conte a ele como vocês vão fazer uma coisa especial, porque ele já é um menino grande e agora pode usar cueca igualzinho ao papai!

Compre calcinhas "especiais"

Se der, leve sua filha com você à loja para escolher calcinhas bem legais. Antes do passeio, conte a ela como vocês vão fazer uma coisa especial, porque ela já é uma menina grande e agora pode usar calcinha igualzinho à mamãe!

Crie uma estratégia para o desfraldamento

Em primeiro lugar, você vai ter de decidir se vai tirar a fralda diurna de uma vez só ou se vai fazer a mudança de forma gradual, colocando fraldas sempre que necessário.
Tirar a fralda de uma vez só às vezes agiliza o processo, mas você tem que se preparar para um grande número de acidentes. A situação ideal para fazer isso é no calor, de preferência quando você for passar bastante tempo em casa, sem grandes compromissos. Existe a chance, se ele estiver realmente pronto, de em menos de uma semana o desfraldamento estar completo.
A retirada gradual tende a demorar bem mais, mas se encaixa mais na rotina e nos compromissos, como a escola, saídas para a casa da avó etc. Nesse caso, proponha deixá-lo sem fralda por algum tempo sempre que puder, e faça bastante festa quando ele pedir para fazer xixi ou cocô no penico, ou quando a fralda ficar seca.
As pull-ups, fraldas de treinamento que vestem como cuecas, são boas para esta fase, porque não vazam se ele esquecer de pedir, mas podem ser baixadas e levantadas pela própria criança, o que não acontece com a fralda, que precisa ser aberta e muitas vezes não pode ser reaproveitada. O inconveniente é que esse tipo de fralda especial é caro e mais difícil de encontrar.

Ensine o menino primeiro a fazer xixi sentado, depois em pé

Como muitas vezes o xixi e o cocô vêm juntos, e nem sempre a criança sabe identificar qual deles está para sair, faz mais sentido ensinar o menino a fazer xixi e cocô do mesmo jeito, sentado, pelo menos no começo. Outra vantagem é que ele pode se concentrar na coisa em si, sem ter de se preocupar em acertar a pontaria.
Mostre que ele tem de colocar o pênis para baixo, com a mão, para que o xixi não escape para todo lado. Isso mesmo na hora de fazer cocô: às vezes o xixi vem junto, conforme ele faz força.
Uma vez que ele esteja fazendo xixi direitinho sentado, você pode propor que ele tente fazer em pé na privada. Use um banquinho (cuidado para ver se ele não vira nem escorrega). Não há pressa para isso.

Ensine a menina a se limpar do jeito certo

Uma das coisas mais importantes que você precisa ensinar à sua filha é a se limpar do modo correto. Explique que ela precisa passar o papel sempre da frente para trás, da vagina para o bumbum, e não o contrário, principalmente quando faz cocô.
Assim, ela evita levar bactérias da região do ânus para a vagina e a uretra, o que pode causar infecções urinárias-- problema que parece ser mais comum em meninas na época do desfraldamento.
Se você achar que está difícil para ela aprender a se enxugar corretamente, ensine-a a só encostar levemente o papel higiênico na vagina depois do xixi, sem fazer movimentos para frente ou para trás -- e peça a ela para chamar você para limpá-la depois do cocô.
Caso sua filha de repente precise fazer xixi a toda hora, ou tenha vontades repentinas, reclame de dor ou comece a deixar escapar a urina depois de já estar bem treinada para usar o penico ou o vaso sanitário, é melhor levá-la ao médico para ver se não há uma infecção do trato urinário.


Deixe andar pelado pela casa 

Esse é um jeito de evitar o xixi na calça. Aproveite dias de calor e deixe-o brincar pelado pela casa (ou, pelo menos, em algum lugar que não cause grandes prejuízos se ele fizer xixi no chão). No começo, as escapadas de xixi são inevitáveis, e assim você não molha tanta roupa, e a criança não se sente tão mal por ter feito xixi na calça.
Não se esqueça de comemorar muito sempre que fizer xixi ou cocô no lugar certo. Você pode dar prêmios, de preferência ligados ao fato de que agora ele é uma criança grande: o direito de ver um filme, de ficar acordado até mais tarde, de ganhar adesivos etc.
Por outro lado, segure a ansiedade porque, se cada ida ao banheiro for a coisa mais importante da sua vida, ele vai perceber e ficar nervoso. É muita responsabilidade para uma criança tão pequena. Procure tratar tudo como uma brincadeira, com naturalidade.

Facilite as coisas

Este não é o momento para usar jardineiras, macacões, vestidos complicados, meia-calça e calças com cinto. Prefira roupas de elástico, fáceis de pôr e tirar, e compre cuecas e calcinhas larguinhas.
Deixe o penico num lugar fácil. Mantenha a porta do banheiro aberta, e o penico num local acessível.


Tudo menos demonstrar frustração ou raiva

Todo o esforço pode ir rapidinho por água abaixo, e o processo atrasar meses e meses, se você perder a paciência e fizer a criança se sentir mal porque o xixi ou o cocô escaparam. Mesmo as crianças mais treinadas têm acidentes de vez em quando.
Segure a bronca com todas as suas forças, mesmo que seu filho esteja fazendo cara de paisagem, como se nada tivesse acontecido, e haja cocô por todo lado. Se as escapadas estiverem ficando frequentes demais e seu filho parecer não se importar, talvez valha a pena pensar em dar um tempo e só recomeçar com o processo dali a alguns meses.

Apele para a diversão

Use a criatividade para aliviar o estresse do processo todo. Um pouco de um produto de limpeza azul na água do vaso sanitário, por exemplo, pode encantar seu filho, pois ele vai descobrir que, se fizer xixi lá (ou despejar o xixi do penico), a água fica verde!
Deixe livrinhos no banheiro para ele se distrair. Faça uma cartela de adesivos e vá dando adesivos de prêmio a cada xixi no lugar certo -- e um adesivo maior ou mais especial quando for cocô.
Se só os adesivos não estiverem adiantando, prometa um prêmio maior (um brinquedinho ou um passeio) quando ele completar uma fileira, ou determinado número de adesivos. Há especialistas que são contra o uso de qualquer tipo de premiação, mas na prática a tática pode ajudar, se o resto não estiver funcionando.

Saiba a hora de tirar a fralda da noite

Quando seu filho estiver ficando sem fraldas o dia inteiro, você pode começar a pensar em tirar a fralda noturna. Mas espere até o desfraldamento diurno estar bem firme.
Comece a observar, assim que ele acorda, se a fralda está molhada. Há crianças que fazem xixi imediatamente, ao acordar, por isso vale a pena olhar logo que ele desperta, e oferecer para levá-lo ao banheiro. Só decida eliminar a fralda da noite quando perceber que ele acorda quase sempre com a fralda seca (três noites em cinco é uma boa medida).
Isso pode demorar mais do que você imagina. O organismo pode ter dificuldade de segurar o xixi durante as fases de sono profundo. Se você tentou e os episódios de xixi na cama se transformaram em um transtorno para a família, simplesmente volte atrás, explique que é melhor esperar um pouco e que logo o corpo dele estará pronto para tentar outra vez.


Faça a festa quando as fraldas forem embora de vez

Parabéns, seu filho ou filha já está grande! Elogie-o muito e deixe-o dar o resto do pacote de fraldas para um priminho menor, ou para outra criança mais nova. E comemore você também! Nada mais de troca de fraldas! Bom, você ainda tem de ajudá-lo a se limpar na hora em que ele berra "Acabeeeeei!" lá do banheiro, mas isso é outra história...

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